blog laboratório da disciplina Jornalismo Esportivo do Curso de Comunicação do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - CES/JF
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Dorival faz balanço sobre desempenho do Vasco
Mesmo com a garantia do time para Série A, o técnico diz que o rendimento não foi como o esperado.
Com a missão de decolar o cruzmaltino para a elite do futebol brasileiro, o técnico Dorival Júnior atingiu seu objetivo na semana passada. Agora na próxima sexta-feira tenta realizar mais uma de suas vontades, chegar à Serie A como campeão da Serie B.
No próximo jogo, o time carioca encara o América –RN, no Maracanã, com a obrigação de vencer. Porém, depois de 35 partidas, a conclusão do comandante é que o trabalho não foi nada fácil, muito pelo contrário, cheio de contratempos.Segundo Dorival, encontrou muitas dificuldades para montar a equipe ideal e admitiu ainda que as constantes alterações por conta de lesões e cartões, prejudicaram o rendimento do elenco cruzmaltino.
Em entrevista a um site, o responsável pelo time do Vasco contou está sendo a experiência no Vasco.
Site: Você tem um estilo muito sereno nas coletivas e no tratar com os jogadores. Como você criou esse estilo?
DORIVAL JÚNIOR: - Como jogador, eu era bem tranquilo, procurava falar muito em campo, orientar. Procurei trazer isso para o banco de reservas porque acho que é necessário. Você precisa sempre estar pronto e equilibrado. A postura da equipe dentro de campo depende de quem está do lado de fora. Qualquer atitude que você tenha ali fora, isso passa para os jogadores. Na grande maioria das vezes, você precisa ter esse equilíbrio para passar coisas boas e não criar uma ansiedade em cima deles.
Em determinados momentos você costuma jogar com o time. É assim mesmo que funciona?
- Nós procuramos estar concentrados, tendo uma boa leitura da partida, sentindo cada jogador. Nem sempre você vai fazer a alteração que o torcedor quer, nem sempre é a alteração que muitos esperam. Você precisa fazer o que é necessário e, para que isso aconteça, você precisa estar ligado no que está se passando. Você precisa estar atuante com a equipe e isso depende da leitura que faz ali fora. E sentindo o desenrolar de um ou outro lance, você tem uma participação auxiliando e gritando. Isso é fundamental porque mostra que está atento.
Quando chegou ao Vasco, você sempre frisou que o time estava em formação. Agora, faltando três rodadas para o fim da Série B, o time atingiu o padrão que você queria?
- O que eu queria que acontecesse é que a gente tivesse uma seqüência como tivemos no primeiro trimestre do ano. Isso acabou não acontecendo. Não vejo a nossa equipe pronta nesse momento, jogando um futebol de alto nível e com a consistência que nós gostaríamos de ter. O Vasco não passou apuros no campeonato, com exceção do jogo com o Figueirense e das duas partidas contra o Atlético-GO. No mais, na grande maioria, o time foi superior aos adversários e se fez prevalecer pela postura que teve. Se você me perguntar se é o futebol dos meus sonhos o jogado pelo Vasco no momento, eu vou dizer que não é. Tudo pelas muitas alterações e pela perda do padrão que nós tínhamos. Isso foi perdido e precisa ser mais bem trabalhado na próxima temporada.
Ana Cláudia
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